Agetransp realiza vistoria em cinco estações do metrô

Em vistoria a cinco estações do metrô nesta quarta-feira (28/5), fiscais da Agetransp identificaram problemas de limpeza e de conservação, além de falta de acessibilidade nos banheiros. A Agetransp fará um relatório com as irregularidades encontradas e vai notificar a concessionária, que poderá ser penalizada, de acordo com o contrato de concessão. <br>O trabalho foi iniciado na estação Cidade Nova, onde a fiscalização verificou que não há piso tátil nos dois banheiros, o que dificulta o acesso de deficientes visuais. Também não há placa de identificação em braile nos banheiros feminino e masculino. <br>Na estação do Largo do Machado, o elevador disponível para deficientes e idosos não dispõe de placa indicativa em braile. Na estação Siqueira Campos, em Copacabana, havia mau cheiro e cabines fechadas para uso. Não havia papel higiênico, sabonetes e nem papel toalha para secar as mãos. O banheiro destinado a cadeirantes estava sem barra de apoio para transferência para o assento de deficientes. <br>Nas estações General Osório, em Ipanema, e Antero de Quental, no Leblon, os problemas constatados se referem à falta de acessibilidade, como elevador. O trabalho foi acompanhado por servidores da Agetransp, incluindo a Ouvidoria, a Câmara de Transportes e Rodovias (Catra), a Corregedoria e a Câmara de Política Econômica e Tarifária (Capet), que verificou as receitas acessórias das cinco estações.<br>De acordo com o assessor jurídico da Presidência, Yubirajara Corrêa, as câmaras técnicas e a Ouvidoria farão um relatório com todas as irregularidades encontradas e submeterão o assunto ao Conselho Diretor, que poderá instaurar um processo regulatório contra o Metrô Rio. <br>Uma equipe da Band News acompanhou todo o trabalho de fiscalização, além de representantes da Comissão da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa do Rio. O assessor jurídico da Comissão, Charles de Souza, disse que é necessário que o Metrô Rio tome decisões urgentes visando a solucionar os problemas detectados. “Todos os deficientes têm o direito de andar com autonomia no metrô, sem precisar de agentes que nos auxiliem”, afirmou Charles de Souza</p>